25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: Uma data para comemorar e refletir

25 de jul de 2018 - Jornalismo

“Saber-se negra é viver a experiência de ter sido massacrada em sua identidade, confundida em suas perspectivas, submetida a exigências, compelida a expectativas alienadas. Mas também, e sobretudo, a experiência de comprometer-se a resgatar sua história e recriar-se em suas potencialidades.”  (Neusa Santos)

A partir desta citação da intelectual negra Neusa Santos, podemos perceber o quanto a sociedade brasileira ainda proporciona experiências racistas e sexistas às mulheres negras em diferentes áreas. Neste sentido, o dia 25 de julho precisa ser lembrado como uma data de luta e resistências das mulheres negras em todo o mundo.

É extremamente relevante valorizar suas contribuições políticas, intelectuais, econômicas e socioculturais no processo histórico de seus países e do continente. A data foi instituída durante o I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, no ano de 1992.

Definiu-se que este dia seria o marco internacional da luta e resistência da mulher negra. Desde então, vários setores da sociedade têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero, raça e etnia vivida pelas mulheres negras.

No dia 25 de julho, o mundo inteiro comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Em Salvador, a data foi instituída como o Dia Municipal da Mulher Negra.

Marta Alencar

Smed/Nuper/Fiema