Queridas diretoras, professoras e funcionários,
Queridos diretores, professores e funcionários,
Dentre os inúmeros feitos e o itinerário poético-libertário de Castro Alves, um se destaca por sua proximidade com o nosso cotidiano – o Solar Boa Vista. Aqui viveu Castro Alves, sucedendo a morada de um dos maiores traficantes de escravos que a Bahia conheceu – o “Machado da Quinta”, assim conhecido por ter sido proprietário da antiga Quinta da Boa Vista, lugar paradisíaco de onde comandava o tráfico dos degredados do continente africano, lá do alto da torre do Solar, onde rugia o sino da estupidez, celebrando a chegada dos navios negreiros.
A Casa do Solar, comprada pelo pai de Antônio Castro Alves, com o uso de quase toda a sua posse e da família, foi um sanatório e uma trincheira de esperança, e logo depois a morada do poeta.
Hoje circulamos pelos cômodos do Solar, caminhamos pelas trilhas do parque, como se estivéssemos perseguindo as pegadas do poeta dos livros à mão cheia, e do inconformismo com a opressão do nosso povo.
Que seja o Ano Municipal da Leitura o ano de compromisso com uma educação pública de qualidade, para reverenciarmos com insuspeita galhardia o nascimento de nosso poeta maior.
Viva Castro Alves!
Viva o livro!
Viva a poesia!
Viva o povo da Cidade da Bahia!
Ney Campello
Secretário Municipal de Educação e Cultura