Escola reabre e equipe recebe atendimento psicológico após morte de professora

19 de maio de 2016 - Mídia

Funcionários passaram o dia reunidos com psicólogos para que seja feito um diagnóstico da situação da comunidade após a perda

Quase uma semana após a morte da professora Sandra Denise Costa Alfonso, 40 anos, os funcionários da Escola Municipal Esperança de Viver, no bairro de Castelo Branco, onde ela trabalhava, voltaram às atividades na manhã desta quinta-feira (19). De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), a equipe voltou às atividades administrativas para que seja feito o diagnóstico da situação da comunidade após a perda.

Sandra Denise foi assassinada pelo próprio marido, o major do Corpo de Bombeiros Valdiógenes Almeida Junior, na última sexta-feira (13), dentro de uma das salas de aula da escola. Ninguém presenciou o crime, mas ainda havia crianças e funcionários da escola, que ouviram os disparos e testemunharam a fuga do major pelo muro da unidade escolar.

De acordo com Jeane Leal, da Gerência Regional de Educação (GRE) de Pirajá, à qual a escola está submetida, esta quinta-feira foi o dia de receber a comunidade escolar com uma equipe de psicólogos. “Hoje é a acolhida da comunidade escolar, fazendo uma trabalho psicológico. Estamos dialogando com um grupo de psicólogos, fonoaudiólogos como será o retorno às aulas. Estamos nos preparando para amanhã acolher as crianças de volta”, disse Jeane.

Mesmo funcionando, a escola manteve o portão trancado na tarde desta quinta-feira. Moradores confirmaram que não houve movimento de estudantes na unidade.

Homenagem
Às 17h30 desta quinta-feira (19), a professora Sandra Denise será homenageada em uma missa de sétimo dia na Igreja de Nossa Senhora da Luz, no bairro da Pituba.

Na última terça-feira (17), professoras da rede municipal de ensino de Salvador homenagearam a colega em um ato em frente ao Teatro Castro Alves (TCA), no Campo Grande. Sandra também foi homenageada na assembleia dos professores, que aconteceu horas antes nos Aflitos.