Educadores debatem sobre atendimento hospitalar

09 de set de 2010 - dev

A 11º edição do Programa Educação em Pauta reuniu professores, gestores e servidores da Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) na tarde desta quinta-feira (9). O encontro, que teve como tema “Atendimento hospitalar e domiciliar – O aluno em primeiro lugar”, aconteceu no auditório do Anexo II da Secult.

Ministrado pelas palestrantes Veruska Andrade, coordenadora do Programa Criança Viva, e Anaildes Coelho, coordenadora do Programa Vida e Saúde, a palestra teve como objetivo esclarecer alguns aspectos pedagógicos referentes ao acolhimento aos alunos portadores de necessidades especiais e que estejam impossibilitados de freqüentar regularmente a sala de aula.

Mediou o encontro o coordenador pedagógico da Secult, Manoel Calazans, que ressaltou a importância de explanar temas como o atendimento hospitalar e domiciliar na Rede Pública Municipal de Ensino.

Para Veruska Andrade, o Programa Criança Viva é uma experiência enriquecedora e valiosa para aquele profissional que consegue expandir o seu olhar diante da criança ou jovem hospitalizado.

“Devo agradecer a escola domiciliar, pois sinto que meu filho renasceu diante dessa oportunidade”, declarou Paula Costa, mãe de um aluno portador da Síndrome de Agenesia do Corpo Caloso, uma doença que atinge o cérebro.

De acordo com a coordenadora do Projeto Vida e Saúde, Anaildes Coelho, a iniciativa assegura os direitos da criança, do jovem e do adulto hospitalizado elevando a auto-estima e oferecendo padrões de qualidade em assistência educacional. Também pontuou a importância da inserção da família no dia a dia, pois contribui para o aprendizado do educando.

“É importante mostrar para esses alunos/pacientes que eles não podem perder o estímulo da aprendizagem e o vínculo com a escola, pois, apesar de estar no ambiente hospitalar, não saíram da normalidade da vida escolar”, afirmou.

Durante o encontro foi divulgado que, desde o ano passado, o Criança Viva já atendeu a mais de 30 mil alunos/pacientes. Já o Projeto Vida e Saúde, nos últimos dois anos, beneficiou mais de dois mil estudantes.