Educadores participam de palestra no dia contra a discriminação racial

21 de mar de 2011 - dev

Racismo, preconceito e a discriminação racial são assuntos vivenciados e abordados no cotidiano das escolas públicas de todo país. Em Salvador, cidade onde têm a maior concentração de negros do Brasil, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, 21 de março, foi marcado por ações que buscam a superação do preconceito e da discriminação entre as crianças negras, indígenas e brancas. Com isso a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) reforçou a luta ao combate contra a discriminação proporcionando para mais de 50 educadores da rede municipal de ensino uma palestra sobre a temática.

Uma verdadeira aula de história e de cidadania foi proferida pelo professor doutor Ubiratan Castro, presidente da Fundação Pedro Calmon, estimulando o debate entre os educadores, a troca de informações e o conhecimento de políticas que contribuam para a formação de novos conceitos de cidadania.

Partindo para uma reflexão dos trabalhos e ações desenvolvidas pelos educadores nas unidades escolares, Castro enfatizou que o papel do professor é primordial no combate ao preconceito, seja ele de qualquer forma, dentro ou fora da sala de aula. São os professores que formam o filho do trabalhar, o cidadão, além de ser preciso uma maior integração entre escola, família e comunidade.

“O preconceito desencadeia a discriminação. É preciso que a unidade escolar pule por cima da discriminação, pois os talentos existem e o professor dando tratamento igual a todos as pessoas identificam talentos descobrem jóias raras” reforçou Castro.

O secretário da educação, João Carlos Bacelar, afirmou que a rede municipal de ensino de Salvador é a maior inimiga da discriminação racial, sendo um forte instrumento de promoção da igualdade, pois são nas escolas públicas que estão às crianças negras e pobres desta cidade. “A Educação em Salvador vencerá o racismo”, afirmou.