Encontro sobre alfabetização reúne cerca de mil docentes municipais

21 de set de 2013 - dev

Cerca de 900 professores, coordenadores pedagógicos e gestores de escolas da rede municipal de Salvador participam neste sábado (21) do V Encontro Pedagógico da Operação Salvador Alfabetiza, no auditório do Hotel Othon, em Ondina. A operação foi lançada em março pelo prefeito ACM Neto e iniciada em abril. A abertura do encontro foi realizada pelo secretário municipal da Educação, Jorge Khoury, pela subsecretária da Educação, Teresa Pontual, pela professora e coordenadora de ensino e apoio pedagógico, Luciene Costa dos Santos e pelo presidente do Instituto Alfa e Beto (IAB), João Batista Oliveira.

O Seminário contou com palestras de formadores do IAB e da própria rede municipal cobrindo temas como: Alfabetização, o ensino da matemática, da língua portuguesa, neurociencia e questões étnico-raciais. Além das palestras, professoras de duas escolas da rede compartilharam suas experiências com o alfabetização e com o programa da Prova Brasil do 5º ano.

“Se cada um de nós der sua contribuição para Educação deste município, seremos capazes de influir, capazes de melhorar, capazes de formar e dar novas oportunidades as nossas crianças e jovens, porque só a Educação pode transformar. Contem comigo para contribuir para que a melhoria da qualidade do ensino da nossa cidade seja cada vez maior”, comemorou o secretário Jorge Khoury.

A palestra de abertura do evento foi ministrada pelo presidente do IAB, João Batista Oliveira, que falou sobre Educação baseada em evidências. “Nada na pedagogia é coisa para amador. Não basta ter só um plano de aula perfeito, ele tem que virar uma aula perfeita. Na Educação, a disciplina é fundamental. E precisamos deixar de acreditar que a escola tem que ter a cara do diretor, porque as escolas brasileiras precisam resgatar a cara de escola. Escola tem que ter cara, ludicidade e disciplina de escola”, disse João Batista.

SALVADOR ALFABETIZA – A operação tem como metas desenvolver o educando para o exercício pleno da cidadania e das competências específicas para cada etapa de escolarização; garantir o apoio necessário para a alfabetização em caráter especial dos alunos dos demais anos de escolarização; e instrumentalizar os professores à revisão permanente de suas práticas.

A estratégia, que também prevê a alfabetização dos alunos não alfabetizados do 3º ao 5º ano, foi criada a partir da necessidade de corrigir a defasagem na aquisição dos conhecimentos básicos de leitura, escrita e matemática e oferecer alternativas para melhoria da qualidade da educação. Além disso, a operação tem a finalidade de preparar a rede para a construção de um sistema estruturado de ensino, capaz de elevar o nível de desempenho acadêmico dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.