Escola Municipal de Pernambués usa o futebol e a Copa do Mundo para apresentar conteúdos produzidos em sala de aula

20 de jul de 2018 - Jornalismo

“A escola entra em campo”. Esse foi o projeto sobre a Copa do Mundo que virou matéria em sala de aula nos últimas três meses na Escola Municipal de Pernambués. Nestas quinta (19) e sexta-feiras (20), um evento está movimentando a unidade escolar, mostrando o resultado do projeto, através de exposição e apresentação das atividades para alunos, pais e a comunidade local.

Durante a realização da Copa, os professores utilizaram o assunto para tratar de outros temas como as diversas culturas e as diferenças entre os países, em relação ao modo de se vestir, da alimentação e da música de cada um e principalmente sobre o país que sediou a Copa do Mundo, a Rússia.

Para a diretora Joice Lilian Nascimento, atrelar o tema da Copa às matérias convencionais é uma forma didática de repassar conteúdos importantes aos alunos. “O melhor de tudo é ver que os alunos se empolgaram por causa da Copa e aprenderam mais, usaram bastante a criatividade, envolvendo-se bastante com o projeto. Isso é a certeza de que estamos no caminho certo, ensinar essas crianças através de assuntos que fazem parte do nosso dia a dia”, afirma.

Entre animações, jogos e vídeos, os professores puderam escolher as atividades que mais se adaptaram a cada turma, aumentando o engajamento entre os estudantes e tornando as aulas mais divertidas.

Na escola, boa parte da decoração das salas e corredores foi feita pelos alunos, durante as atividades em sala de aula. Fizeram painéis, bandeiras, as mãozinhas com tinta, novos modelos da camisa da Seleção, maquetes de campo de futebol, painéis com figuras da Taça do Mundo e do mascote da copa – o lobo siberiano Zabivaka.

“Esse projeto foi bom, pois foi ampliado para toda escola e os alunos tiveram muitas trocas, com a participação significativa de todos. Tudo foi produzido pelos alunos em sala de aula”, explica a professora Luciana Del-Rei Gaspar.

A Copa em si reúne vários países sem a discriminação das diferenças como: raça, religião e classe social e este tema serviu de base para a atividade dos alunos do Acelera que mostraram em vídeo, imagens que representavam essa união.

A aluna Rose de Jesus Reis, de 12 anos, que faz parte da turma do Acelera disse que aprender a respeitar as diferenças é uma forma de mostrar amor ao próximo. “Aprendi aqui que temos que respeitar as pessoas não importando a cor, a raça e religião, não tem que ter diferença entre elas, temos que amar um ao outro.”

A dona de casa, Mônica de Souza Santos, que tem três filhas estudando na escola, achou importante a presença dos pais nas apresentações. “A nossa presença aqui incentiva os nossos filhos. Estou muito feliz em ter minhas filhas estudando nessa escola, o aprendizado delas tem sido excelente”.

Na quinta, as apresentações envolveram os alunos do 3º ano e Acelera. Nesta sexta, é a vez dos alunos do Grupo 3 ao 2º ano.