Escola Municipal São Francisco Xavier comemora Copa do Mundo com inclusão social

15 de jun de 2018 - Jornalismo

Em clima das festas juninas e de Copa do Mundo, alunos da Escola Municipal São Francisco Xavier, localizada nas Granjas Rurais Presidente Vargas, aproveitaram o momento para celebrar os dois eventos com atividades lúdicas e comidas típicas do período, dentre elas bolo, amendoim e paçoca. As ações envolveram futebol de lençol, vôlei adaptado e outras modalidades que permitiram a adesão de alunos com deficiência, para proporcionar a inclusão social.

O esporte permitiu que Kaique Santana, 11 anos e cadeirante, também participasse das competições. “Sou apaixonado por futebol. Em minha casa fico brincando sozinho e, agora, tenho a oportunidade de me juntar com meus amigos e professores para poder brincar e comemorar a chegada da Copa”, disse.

A mãe de Kaique, a dona de casa Márcia Santana, 38 anos, afirmou que esta é mais uma oportunidade de ver a criança realizar um sonho. “Meu filho é apaixonado por futebol. Sempre quando ele pode, está brincando com a bola dentro de casa. Me sinto muito orgulhosa ao ver o meu filho participando junto com as outras crianças. Mostra que, apesar das limitações, somos todos iguais”, comemorou.

Integração – Para promover a integração entre os alunos, além de incentivar a torcida pelo hexa da seleção brasileira, a professora de Educação Física, Viviane Caribé, propôs um desafio aos alunos: pesquisar na Internet o nome de todas as mascotes da Copa do Mundo desde a edição de 1966, disputada na Inglaterra, e citar fatos importantes ocorridos nas diversas edições do torneio, por meio de uma linha do tempo. Para comemorar a confecção do material, a docente propôs uma competição de futebol de lençol, com direito a torcida organizada.

“O pensamento foi trazer o conhecimento e oportunizar para meus alunos que eles vivam na prática tudo aquilo que aprenderam. Como tenho alunos cadeirantes, tenho a missão de incluir esses alunos porque, nessas brincadeiras, eles vão se sentir mais vivos e incluídos”, contou Viviane.

Para a gestora da unidade escolar, Elinalva Silva, o sentimento é de gratidão. “Eu fico muito grata por esse projeto. É visível que todos os colegas estão aceitando as diferenças e é com esse intuito que a atividade está sendo desenvolvida”, finalizou.