11 de jun de 2014 - dev
Cerca de 70 crianças da Escola Municipal Santo André, localizada no Vale das Pedrinhas, assistiram na tarde desta segunda-feira (09) ao espetáculo “As travessuras da Bola”, da Avatar Cia de Teatro Infantil . A apresentação, que teve como público alvo os estudantes da Educação Infantil, faz parte de uma série de ações desenvolvidas pelo grupo com o objetivo de democratizar o teatro.
No clima da copa, o palco se tornou um campo, cenário onde os jogadores Futelino (Sérgio Mício), Mascote (Caio Constantino) e a bola Ligeirinha (Viviane Carvalho) se aventuraram em uma divertida partida de futebol onde, no decorrer da história, compartilham a importância da prática esportiva para a saúde e bem estar. “Esse momento possibilitou que as crianças tenham acesso ao teatro, à cultura. É uma oportunidade que muitos que estão aqui não têm no cotidiano. É muito gratificante ver a expectativa e a satisfação”, explica Cátia Capinam, diretora da escola.
Na plateia, as crianças de 4 a 11 anos, interagiram com os personagens. O público pode torcer, cantar, dançar e se exercitar com dinâmicas que estimulam a imaginação e incentivam a inclusão das atividades físicas na rotina. Dentre aqueles que se divertiram com a apresentação estava o pequeno Gabriel Silva, de 6 anos, estudante do 1º ano , que se identificou com um dos personagens. “O que eu mais gostei foi Futelino porque ele nada, joga e faz um tanto de coisa. Eu também gosto de futebol e jogo lá no campo”, comemorou.
“A receptividade das crianças foi incrível e nos sentimos muito realizados em levar a peça à escola. A Avatar se preocupa em desenvolver um trabalho de base para que a gente possa contemplar o público que não tem acesso ao teatro, que não tem acesso a peças infantis”, explica o diretor da companhia teatral, Sérgio Mício.
A peça também atuou de forma interdisciplinar com o conteúdo que está sendo trabalhado nesta unidade que é a Copa do Mundo. Para a professora do grupo 4 Eliane Silva Mota, que convidou a companhia, a inserção da linguagem do teatro foi bem recebida pelos estudantes. “Foi muito bom, um presente. O teatro desperta a curiosidade, o aprender, o brincar, a cumplicidade. A gente via o brilho no olhar das crianças, a emoção da descoberta de algo novo. Isso é muito gratificante pra o educador”, explicou Eliana.