Maratona de Leitura premiou as três melhores equipes

19 de dez de 2007 - dev

A Escola Antônio de Carvalho Guedes foi a grande vencedora da Maratona da Leitura da Cidade do Salvador, acumulando a primeira e a terceira colocações da atividade lançada em agosto dentro da programação do Ano Municipal da Leitura. São desta escola as equipes Rompendo Barreiras e Arquitetas do Futuro, ambas orientadas pela professora animadora Edna da Costa Batista.

Os quatro alunos da equipe vencedora do primeiro lugar, bem como sua orientadora, ganharam um computador cada um, e os classificados em terceiro lugar foram premiados com um aparelho celular da operadora Oi. A Equipe 01, da Escola Olga Figueiredo, que participou da maratona sob orientação da professora animadora Kátia Santos, ficou com o segundo lugar no programa. Cada um dos participantes da equipe e sua orientadora foram premiados com uma bolsa de inglês no curso CCAA.

A premiação foi realizada hoje (dia 18) no Teatro Gregório de Mattos (TGM), quando foi conhecido o resultado final da atividade que mobilizou 688 alunos da 8ª série de 17 escolas da rede municipal de ensino de Salvador. As dez equipes finalistas estavam reunidas desde às 14h00, no TGM, onde receberam o derradeiro desafio da maratona. Elas tiveram uma hora para compor um texto com frases verdadeiras e falsas distribuídas entre as sete escolas finalistas.

Os textos foram avaliados por uma comissão julgadora, formada por membros do Comitê Gestor do Ano Municipal da Leitura (e também reunida em uma das dependências do teatro) enquanto os participantes davam uma pausa para um relax cultural, assistindo a uma apresentação da peça “O Pagador de Promessas”, com direção de Andéa Elia e atualmente em temporada no TGM.

Feliz com os resultados que reconheceram o empenho de duas equipes de sua escola, a professora Edna da Costa Batista disse que o projeto se constitui em “um estímulo para os jovens” e que, para eles, “a maratona continua”. Segundo Edna, “este é um trabalho que vai contribuir para a formação de cidadãos críticos”. A aluna Márcia Almeida, da Equipe 01, que ficou com o segundo lugar na maratona, disse que “os desafios foram importantes para a formação dos alunos” e que o prêmio vai possibilitar estudar outras línguas.

Comemorando os resultados, o professor Paulo Costa Lima, presidente da Fundação Gregório de Mattos e um dos idealizadores da Maratona, disse que “quem ganha é a coletividade com esta celebração à leitura e à cultura”. Segundo Paulo Lima, “a idéia, apesar de simples, possui grande poder mobilizador e dá acesso a textos de diversos gêneros, que são trabalhados nas escolas por alunos e professores, fazendo com que se estabeleça um clima favorável à leitura, à análise de textos, principalmente numa perspectiva de intertextualidade”, explica.

Lançada como um dos principais produtos do Ano Municipal da Leitura aprovado este ano na Câmara de Vereadores, a Maratona vem sendo desenvolvida pela Fundação Gregório de Mattos – FGM e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) juntamente com membros atuantes do Comitê Gestor do Ano Municipal da Leitura. A atividade que acontece com patrocínio Oi, CCAA e Visão Turismo tem como objetivo mobilizar as comunidades escolares de Ensino Fundamental de Salvador para a participação num empreendimento de caráter cultural.

Formato

A participação das equipes aconteceu por iniciativa voluntária. Com o apoio de professores animadores, os alunos cumpriram três desafios propostos: a confecção de um jornal e de uma antologia e a realização de uma atividade presencial – a produção de um texto no dia da semifinal, que aconteceu no TGM, no último dia 27 de novembro com a participação de 22 equipes de dez escolas.

O formato da maratona prevê ainda que os desafios estejam ligados a três repertórios. Nesta primeira edição da atividade foram entregues aos alunos repertórios para leitura, com os seguintes temas: Repertório 1 – Felicidade: o real e o sonho; Repertório 2 – Cidade do Salvador: singular e plural; e Repertório 3 – Esperança e determinação. Os repertórios são compostos por três canções de compositores baianos (Pão e poesia, de Moraes Moreira; Retrato da Bahia, de Riachão; e Tente outra vez, de Raul Seixas) e por mais 15 obras literárias – cinco de cada repertório, cujo conteúdo se associava ao da letra das canções, estabelecendo-se diálogos entre textos de gêneros diferentes, com a ampliação do universo de referência cultural dos alunos.

Fonte: ASCOM/FGM