Prefeitura recupera pista para prática de bicicross em Pituaçu

11 de jan de 2013 - dev

Os 300 pilotos que praticam bicicross na Pista Tertuliano Torres, em Pituaçu, estão prontos para competir em 2013. Isso porque a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Educação, recuperou o espaço com o nivelamento e limpeza da pista e pintura da parte da largada. Além das intervenções, a secretaria apoia os campeonatos, fornecendo banheiros químicos, toldos e água.

Para ser o 1° lugar do Brasil, Jaldo Caribé Filho, de 12 anos, explica a receita: “Tudo é treino e para treinar eu preciso de uma boa pista”. O pai do garoto, Jaldo Caribé, acompanha o filho nos treinos e nas competições por todo Brasil. “Trouxe ele aqui um dia, pois moramos aqui perto, em Piatã, e ele gostou. Tem seis anos que pratica o esporte e venho trazer ele para treinar todas as terças e quintas-feiras e nos finais de semana”, conta.

Gerson Almeida, ex-campeão de Motocross, levou seu filho para treinar o bicicross há quatro anos e acabou se apaixonando pela modalidade e praticando junto com o garoto. “Por causa do tempo, precisamos sempre de suporte e manutenção. A chuva e o sol estragam a pista”, ressalta.

Adriano Lima, também ex-competidor de motocross, pratica o bicicross com seu filho de apenas quatro anos. “No ano passado, ele ficava na pista com o velotrol, esse ano ele já vai começar a treinar aqui e com certeza vai ser um campeão”, afirma. Quando Adriano pergunta ao filho o que ele vai fazer esse ano, ele responde rapidamente: “correr cross”.

O veterano piloto Marcos Coronha participou da inauguração da pista, em 1984, e foi campeão durante vários anos. Com 25 anos de bicicross, Coronha tem a pista como referência. “Isso aqui é muito importante pelas competições e principalmente pelo encontro de pilotos e pais, essa união faz toda diferença”, ressalta.

CROSS SOCIAL – Por conta dessa união de pais, foi criada a Associação dos Pais de Bicicross (ASP-BMX), que cuida da pista e promove campeonatos. “Nosso projeto para 2013 é fazer um trabalho social, atendendo crianças carentes, pois o esporte tira as crianças das ruas e do mundo das drogas”, explica o dirigente da ASP, Antônio César, que tem 2 filhos pilotos.

A manutenção do espaço esportivo contou com o apoio da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop) e Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp).