Professores são capacitados às aulas hospitalares

07 de maio de 2007 - dev

O início do I Curso de Formação em Atendimento Escolar no Ambiente Hospitalar da UNICED/SMEC, realizado no dia 04, no Teatro Diplomata, visa ampliar o Programa criança Viva, que já atendeu 10.512 alunos-pacientes em Salvador. Através desta ação, os estudantes da rede pública municipal de ensino e também alunos do interior internados em Salvador têm a continuação dos seus estudos nas unidades hospitalares.

De acordo com os médicos, a continuação dos estudos, inclusive, auxilia na recuperação clínica dos alunos. De acordo com a pediatra Sílvia Caetano, as crianças se sentem mais à vontade durante o tratamento. -Há ainda uma diminuição no tempo ocioso do paciente. Este programa garante a inserção da criança ou jovem em tratamento na sociedade.

Dentre os pronunciamentos das autoridades presentes à Mesa, a coordenadora do Instituto Criança Viva, Veruska Andrade, frisou que o curso, realizado através da Universidade Aberta da Educação e Cultura (UNICED), é dividido em três módulos: Saúde; Humanização da Saúde e a Prática Escolar nos Contextos Hospitalar e Domiciliar.

Já o secretário municipal de Educação e Cultura, Ney Campello, pontuou que este é um exemplo de uma política pública integrada dentre as áreas de educação e saúde. -Os pacientes têm o direito de estudar. E a educação não pode ficar restrita aos muros da escola. Como diz o poeta, deve ir aonde o povo está.

O Programa Criança Viva também atua na alfabetização e educação dos pais e responsáveis pelos alunos-pacientes. O projeto atinge alunos da Educação Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A aula inaugural foi proferida por Núbia Mendonça, diretora científica do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC). Ela abordou aspectos relacionados às áreas de saúde e educação. De acordo com a palestrante, a redução da mortalidade infantil está relacionada a um maior grau de escolaridade da mãe.