Projeto leva tecnologia ao cotidiano pedagógico da rede municipal

30 de maio de 2011 - dev

Para conferir o funcionamento do projeto KidSmart, o secretário municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), Carlos Bacelar, e o assessor de Relações Internacionais (ARI), Leonel Leal, visitaram, nesta segunda-feira (30), a Escola Municipal Baronesa de Sauípe, na Ribeira. O projeto, implantado pela Prefeitura de Salvador, em parceria com a IBM Brasil, visa integrar tecnologia no cotidiano pedagógico das escolas por meio de computadores lúdicos em salas de aula.

A parceria com a IBM Brasil teve início ainda em 2006, quando a então Secretaria de Relações Internacionais captou a cooperação. Os primeiros computadores chegaram em 2007 e, no ano seguinte, com a renovação da parceria, outros equipamentos foram direcionados para as unidades municipais. Ao todo, cerca de 130 professores se capacitaram para utilizar a ferramenta e, atualmente, 42 escolas municipais e mais de duas mil crianças, de 4 a 5 anos, são beneficiadas. Por conta dos bons resultados obtidos, a expectativa é de que a renovação saia ainda este ano. “É do interesse da Secult que o projeto tenha uma proposta para 2011 e seja aplicado em novas escolas da rede municipal”, ressalta Bacelar.

A Baronesa de Sauípe possui cinco salas de aula e 222 alunos matriculados nos turnos matutino e vespertino. Todas as crianças, a maioria proveniente de famílias de baixa renda, têm acesso aos equipamentos, que são adequados aos conteúdos dados em sala por meio de jogos educativos de Matemática, Ciência, Geografia e Leitura. “Fiquei muito feliz de voltar a essa escola depois de três anos do projeto implantado e ver que os computadores estão sendo bem cuidados e, efetivamente, utilizados como uma ferramenta educacional. Estamos trabalhando forte para renovar a parceria com a IBM”, afirmou Leal.

O KidSmart teve uma excelente recepção dos professores e das crianças que, muitas vezes, têm seu primeiro contato com um computador na escola. “É uma ferramenta muito boa. Tem crianças aqui que não têm acesso nenhum ao computador e só assim têm uma oportunidade. É uma forma de dar o conteúdo e, ao mesmo tempo, inseri-los na sociedade”, afirmou Selymara Ferreira de Souza, diretora da escola.