Projeto Saber na Escola reforça incentivo à leitura

13 de jul de 2010 - dev

Utilizar o jornal impresso como ferramenta pedagógica dentro das salas de aula é uma realidade nas 417 escolas públicas de Salvador, tornando possível que os estudantes conheçam e opinem sobre os fatos do cotidiano. Para fortalecer esta prática, a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), em parceria com o jornal Tribuna da Bahia, lançou nesta terça-feira (13), o Projeto Saber na Escola, que tem como principal objetivo incentivar o hábito de leitura, a produção escrita e o raciocínio crítico dos mais de 155 mil alunos da Rede Pública Municipal de Ensino.

O lançamento, que aconteceu no teatro da Casa do Comércio, contou com a presença do secretário Carlos Soares, do diretor presidente da Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro, do coordenador pedagógico da Secult, Manoel Calazans, além dos professores e coordenadores pedagógicos e jornalistas.

Na ocasião, Walter Pinheiro destacou que a iniciativa busca promover o fortalecimento do conhecimento onde a utilização do jornal na sala de aula não deve ser apenas de uma via e sim em mão dupla. “Queremos um retorno das escolas nas páginas dos exemplares. Buscamos desenvolver uma integração maior entre jornal, comunidades e escolas”, afirmou.

Ainda segundo o diretor, fazer com que os jovens não percam e permaneçam com o hábito da leitura é a proposta do projeto, pois o jornal traz o dia a dia dos fatos, seja no aspecto do entretenimento, do esporte, das notícias das pessoas e dos acontecimentos diários.

O secretário Carlos Soares destacou que é preciso valorizar o profissional da educação, em seus diversos aspectos, incluindo nas escolas projetos que estimulem a interpretação de texto e a leitura para que os jovens possam dar sua colaboração na sociedade. “O jornal na escola é uma proveitosa técnica para o desenvolvimento da leitura e da escrita, além da possibilidade de ampliar a realização de trabalhos interdisciplinares” afirmou.

Para o coordenador pedagógico da Secult, Manoel Calazans, o projeto dará um impacto pedagógico nas unidades de ensino e o jornal serve como instrumento de informação para os jovens. “Acredito que essa parceria significa mais oportunidade para os mais de 155 mil estudantes da rede pública. O aluno vai usufruir outro tipo de leitura. O jornal em si já é transdisciplinar, passando pelo real e o lúdico”, pontuou Calazans.

A professora Ana Lúcia Santana, da Municipal Esperança de Viver, disse que a iniciativa vai contribuir muito para o dia a dia escolar. “Vai ser possível planejar atividades envolvendo todas as áreas, numa pratica diária, estimulando os alunos a desenvolverem redações e falar sobre o que pensam” finalizou.