Rrepresentantes de escolas comunitárias discutem propostas para os problemas emergenciais com a SMEC

20 de jan de 2005 - dev

A Secretária da Educação e Cultura de Salvador, Olívia Santana convocou em seu gabinete, esta semana uma reunião com representantes das Associações dos Educadores das Escolas Comunitárias (AEEC) e da Educação Católica da Bahia (AEC). Em pauta, a discussão sobre como amenizar, em articulação com a prefeitura, os problemas enfrentados por essas associações. Olívia garantiu, que a atual administração estudará um forma legal de repassar o dinheiro dos convênios firmados, em quatro parcelas anuais, ao invés de duas e formalizá-los como integrantes do Fórum de Parceiros da Secretaria Municipal da Educação e Cultura (SMEC), reivindicações mais urgentes.
“Não podemos prometer aumento no valor do repasse dos convênios, porque estamos assumindo recentemente o cargo, mas vamos rever as formas de repasse e posso garantir que essas associações tão importantes, para a educação municipal serão incorporadas na relação do Fórum de Parceiros da SMEC”, garantiu Olívia, após conversar com os representantes das duas associações.
As reuniões com os representantes da AEEC e AEC foram convocadas por Olívia Santana, que conhece o trabalho realizado por essas associações, onde já atuou como educadora. “A senhora conhece a nossa realidade e tenho certeza de que a partir de agora vamos poder contar com a prefeitura através de uma forma mais parceira”, destacou Manoel Gonçalves, coordenador administrativo financeiro da AEEC.
A AEEC, que trabalha com 106 escolas de Educação Infantil atende cerca de 13 mil alunos, com faixa etária entre 2 à 5 anos. Através de um convênio firmado com a prefeitura há 10 anos , recebe R$ 80,00 por aluno anualmente, dinheiro que chega as escolas geralmente no final do ano.”Temos que buscar outras parcerias para conseguir manter essas escolas”, analisa Manoel Gonçalves.
As preocupações imediatas da AEC, que atende 34 escolas com cerca de 100 educadores, são muito similares as da AEEC, ou seja, a questão do repasse parcelado em duas vezes e merenda, que em geral é a “sobra” do que é comprado pela Rede Pública Municipal.
“Vamos rever essas questões, conversar e analisar com os técnicos do Fundo Municipal da Educação (FME) como podemos atender melhor essas escolas comunitárias e também expor esses problemas e as propostas ao prefeito, João Henrique, para que ele possa como agir de forma articulada com outras secretarias como a de Ação Social, para amenizarmos as dificuldades enfrentadas pelas comunitárias”, destaca Olívia Santana.