Salvador rumo ao selo de Município Livre do Analfabetismo-Secretário apresenta Salvador Cidade das letras/Brasil Alfabetizado na Associação Comercial da Bahia

03 de ago de 2007 - dev

O secretário municipal de Educação e Cultura, Ney Campello, apresentará amanhã (04), às 8h00, o Programa Salvador Cidade das Letras/Brasil Alfabetizado ao empresariado baiano. O evento ocorrerá em café da manhã a ser realizado na Associação Comercial da Bahia, localizada no Comércio. O objetivo é conseguir apoio dos empresários para a campanha Salvador Rumo ao Selo de Município Livre do Analfabetismo.

Atualmente, a capital baiana conta com 113.500 analfabetos dentre seus habitantes. Este número representa 6,2% de analfabetismo na cidade. Para
obter o selo, o município necessita chegar a um índice de analfabetismo de 4%.

“Em 2006, iniciou-se a reversão de um fracasso histórico na capital baiana na alfabetização de jovens e adultos. Afinal, a Prefeitura alfabetizava somente, por ano, cerca de 2.000 jovens e adultos. Com a implantação do Programa Salvador Cidade das Letras, tivemos 21.800 matriculas e a cidade bateu o recorde nacional absoluto de inscrições no Programa Brasil Alfabetizado. Agora, é o momento da sociedade se engajar neste desafio de livrar a capital baiana do analfabetismo. Afinal, esta deve ser um desafio encampado por todos os segmentos sociais”. O secretário já apresentou o programa na Câmara Municipal; Assembléia Legislativa e para diretores de instituições de ensino particular.

Atualmente, somente 16 cidades brasileiras detêm o Selo de Município Livre do Analfabetismo, concedido pelo MEC. Dentre as capitais brasileiras, somente Curitiba.

Os empresários, igrejas, ONGs e demais segmentos sociais de Salvador podem contribuir com a campanha cedendo espaços para as salas de aula. Já o material didático e a contratação de alfabetizadores são de responsabilidade da Secretaria Municipal da Educação e Cultura e MEC. Maiores informações no telefone (71) 2202-3119. As aulas terão início no dia 1º de outubro. Além das aulas de alfabetização, os alunos passam por oficinas profissionalizantes e são encaminhados no final do curso para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a fim de continuarem seus estudos.