Secult participa do I Encontro das Embaixadas Africanas

27 de out de 2011 - dev

Durante a abertura do I Encontro das Embaixadas Africanas em Salvador, nesta quarta-feira (26), no Hotel Pestana Convento do Carmo, no Pelourinho, a capital baiana promoveu um resgate cultural da diáspora africana que tanto contribuiu para formação da identidade da Bahia. O evento é uma realização da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Reparação (Semur), com apoio da Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult).

Vinte e cinco representantes da África, entre embaixadores e encarregados de negócios, participaram com o prefeito João Henrique, o vice-prefeito Edvaldo Brito, o secretário e subsecretário da Reparação, Ailton Ferreira e Edmilson Sales, vereadores e sociedade civil, na abertura do evento para dialogar sobre políticas públicas bilaterais que efetivem o desenvolvimento comercial, tecnológico, científico e social das duas nações. “A cooperação Sul-Sul é uma realidade cada vez mais presente, a partir deste ponto, podemos construir uma boa relação de desenvolvimento sustentável e aprender coletivamente”, ressaltou o prefeito João Henrique.

O embaixador vice-decano do Benin, Isidore Monsi, destacou a necessidade de que seja criado um compromisso para que sejam fortalecidas estas relações entre as duas nações e enfatizou a importância da integração. Em nome de todos os países representados, agradeceu a Prefeitura pela realização do evento, destacando a semelhança entre a África e Salvador. “Acredito que este encontro vai mostrar o caminho que devemos trilhar, para estreitar a relação entre a África e Salvador”, afirmou Monsi.

O titular da Secult, João Carlos Bacelar, participou do painel de abertura com o tema “A experiência educacional na África e no Brasil”. Na oportunidade, apresentou para os africanos as ações de fortalecimento do ensino da cultura africana e afrobrasileira desenvolvidas pela coordenação pedagógica na rede municipal de Salvador. “O tema é trabalhado em todas as unidades, inclusive, nas que atendem a Educação Infantil, bem como as do Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, afirma Bacelar.

Além de citar algumas escolas que realizam atividades de resgate a cultura afrobrasileira, o secretário e o assessor chefe da Secult, Eliezer Cruz, expuseram sobre o Mapa Digital, uma ferramenta de gestão pioneira no país com informações detalhadas de todas as 421 unidades de ensino do município.

O evento faz parte das comemorações do Ano Internacional dos Afrodescendentes – uma grande oportunidade de fortalecimento das relações econômicas entre Brasil e a África. A expectativa dos organizadores é a de estreitamento de parcerias que potencializem as ações já existentes entre os dois continentes.