Seminário implementa ações de educação inclusiva

05 de set de 2008 - dev

Com uma música de fundo, cerca de vinte crianças com deficiência auditiva apresentaram um coral, cantado em libras, para celebrar o encerramento do IV Seminário Educação Inclusiva: direito à diversidade, na manhã desta sexta-feira (5), no Hotel PortoBello.

O encontro, que teve início segunda-feira (01), tem como objetivo sensibilizar e apoiar a formação de gestores e educadores, e contou com a participação de trinta representantes de municípios como Catu, Lage, Camaçari e outros.

Durante toda a semana foram apresentadas palestras com profissionais de diversas cidades do Brasil, com temas como: políticas de educação inclusiva, princípios e novas perspectivas do atendimento especializado. Houve também esclarecimentos sobre os direitos e o desenvolvimento psicomotor da pessoa com deficiência.

No segundo dia do encontro, os participantes se emocionaram quando foram expostas as trocas de experiências educacionais inclusivas e os depoimentos apresentados pelas instituições conveniadas, Escola Hospitalar Criança Viva e Escolas Municipais Carlos Murion e Parque São Cristóvão, além de depoimentos de mães.

A coordenadora do Programa Educação Inclusiva do Pólo de Salvador, Teresa Cristina Sousa, sinalizou o compromisso da escola em multiplicar essa ação. “Os municípios de abrangência podem contar com nosso apoio para desenvolver essas ações, implementando a política de educação inclusiva” explica.

O seminário continuou as atividades com a realização de uma mesa redonda, promovendo uma reflexão junto ao Instituto de Cegos da Bahia (ICB), a Associação de Pais e Amigos do Deficiente Auditivo (APADA) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Os participantes receberam um kit de atendimento educacional especializado com CD e livros, além de certificado de participação.

Compromisso

Nesta perspectiva, a SMEC como executora das ações desse Programa tem se empenhado no sentido de possibilitar o debate e a reflexão sobre subsídios teóricos, legislação, políticas, o atendimento especializado, respeito à diversidade e práticas educativas. Tudo isso contribui para a criação e fortalecimento de estratégias inclusivas e para quebrar as barreiras da exclusão e do preconceito que envolve não apenas pessoas com deficiência, mas todos aquelas que se encontram marginalizados pela sociedade.