22 de nov de 2006 - dev
Desde o início desta gestão, a Prefeitura tem implantado uma série de medidas visando a melhoria da alimentação escolar nas 364 unidades da rede municipal de ensino. O cardápio ofertado aos alunos foi alterado, introduzindo mais proteínas. Também foi reduzido no cardápio carboidrato e gordura, como forma preventiva a obesidade e cárie dental. Dobrou a compra de gêneros ricos em proteínas animal (peixe, carne bovina e frango) e fibras.
E desde outubro, a Secretaria Municipal da Educação e Cultura, a Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Secretaria Municipal de Saúde promovem o Programa Diagnóstico de Saúde, Alimentação e Nutrição do Escolar em Salvador/Obesidade e Diabetes. Esta parceria tem como objetivos contribuir para um melhor conhecimento do estado nutricional dos alunos de 6 a 14 anos, assim como as conseqüências sobre o desenvolvimento cognitivo. Estão sendo desenvolvidos estudos, pesquisas e ações de intervenção voltadas ao diagnóstico e controle dos distúrbios nutricionais e de doenças associadas as práticas alimentares saudáveis no ambiente da escola. O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb).
Outra ação desenvolvida foi a exigência de laudos de análises laboratoriais dos produtos que devem ser da responsabilidade das empresas fornecedoras, garantindo a qualidade dos gêneros alimentícios e otimizando o tempo de análise.
Também foi implantado um sistema on line de banco de dados, onde os gestores escolares informam seus estoques de alimentos. Esta inovação tecnológica evita o desperdício de alimentos. Uma ação, em parceria com o Centro de Controle de Zoonozes, planeja e desenvolve ações de controle e prevenção de pragas (mosquitos, moscas, baratas e roedores).
Além disso, foi ampliado o número de profissionais nutricionistas. Atualmente, a SMEC conta com cinco nutricionistas em seus quadros.
“A alimentação escolar é uma fator de permanência do aluno na escola e contribui para a redução da evasão escolar. Em muitos casos, a alimentação escolar é a única refeição diária dos alunos. Portanto, o governo João Henrique implantou uma série de ações para tornar mais eficiente o programa. É necessário também ressaltar que o município investe em merenda quatro vezes mais do que o repasse do MEC para esta finalidade”, frisou o secretário Ney Campello.