SMED realiza exposição de máscaras africanas produzidas por docentes

26 de nov de 2014 - dev

A Secretaria Municipal da Educação (SMED), por meio do Centro Municipal de Arte, Educação e Cultura Mário Gusmão (CEART), realiza até o dia 1º de dezembro, na Biblioteca Juracy Magalhães (Rio Vermelho), das 8h30 às 17h, a exposição “Máscaras africanas”. A ação faz parte das comemorações pelo mês da Consciência Negra. As peças foram produzidas nas atividades do projeto “As escolas vêm ao Mário Gusmão – Vivência Artística”, ação em que os professores da rede municipal participam quinzenalmente das experimentações em teatro, música, literatura, dança e artes visuais.

As máscaras foram produzidas na oficina de Artes Visuais, a partir da temática norteadora para este ano letivo, baseada na lei 10.639/96, que trata da obrigatoriedade do ensino da cultura afro-brasileira e africana nas escolas. O objetivo é fomentar a discussão, a reflexão e a prática docente do ensino regular.

São 12 máscaras, sendo seis produzidas a partir da estética africana e no imaginário da África mítica, as savanas e as aldeias, utilizando da técnica de papelão com papietagem e elementos naturais como: cordas, sisal, sementes, acessórios de madeira e conchas. As outras seis foram confeccionadas a partir dos estímulos e intencionalidade de cada professor, partindo do contato com o caráter mágico presente nas máscaras. “Nós trabalhamos os aspectos anatômicos do rosto e algumas impressões dos próprios professores colhidas na atividade”, explica a professora de artes visuais Luiza Cristina.

Os olhos das máscaras revelam expressões como alegria e tristeza, ampliação da visão, terceiro olho – sensibilidade, espiritualidade e conhecimento. As bocas podem revelar reflexões sobre momentos para calar e para falar (comunicação) e valorização do feminino. Já as orelhas a ampliação da escuta dos alunos em relação aos professores e a cabeça a grande ênfase na inteligência e na valorização do professor (coroas).