Tablets reforçam aprendizagem de alunos da rede municipal

03 de set de 2012 - dev

Cerca de seis mil alunos da rede municipal ganharam mais um reforço para a aprendizagem. A Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) distribuiu 400 tablets para 12 escolas municipais e para alunos de classes hospitalares. A tecnologia digital vai permitir que educadores e estudantes desenvolvam novas formas de ensinar e aprender. A aula inaugural do projeto Tecnologias Móveis – Inserção dos tablets na rede municipal de ensino, aconteceu nesta segunda-feira (3), na Escola Municipal Professor Milton Santos, no bairro de Valéria.

O projeto, ainda em fase experimental, será ampliado para outras unidades de ensino da rede. “Espero que tenhamos grandes resultados nessa escola, para que possamos expandir para outras unidades, beneficiando outros alunos”, ressalta a coordenadora de Ensino e Apoio Pedagógico da Secult, Gilmária Cunha, que participou da aula. O evento contou com a participação do coordenador do Núcleo de Gestão da Informação, Antônio Borges, e da coordenadora do Núcleo de Educação e Tecnologia, Ezileide Santana.

A ferramenta vai possibilitar a criação de uma rede de relacionamento entre professores e alunos que fazem parte do projeto e o planejamento e produção de conteúdos digitais. Além disso, os estudantes vão participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2012. Os educadores envolvidos no projeto estão sendo capacitados para o uso da tecnologia. “Estou adorando estudar com o tablet, porque ele tem as mesmas características do computador, mas eu posso levar pra qualquer lugar”, conta o aluno Henrique Rivina, de 9 anos. Já o estudante Abner Anderson, de 9 anos, gosta da tecnologia por conta dos aplicativos. “É bom demais. O tablet filma, tira foto, tem música, internet e jogos. Tudo no mesmo aparelho”, disse animado.

O projeto vai possibilitar a participação da comunidade escolar, com uma ação inovadora no país. Os tablets serão utilizados durante as aulas de outro projeto da Secult, o de Inclusão Sociodigital, que é realizado em parceria com Instituto Miguel Calmon (IMIC), e vem promovendo a inclusão digital de alunos e disponibilizando cursos profissionalizantes para moradores das comunidades próximas das escolas. Para a escolha das 12 unidades, alguns critérios foram utilizados, como o espaço físico, notas do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), quadro de professores e a participação das escolas em outros projetos de inclusão sociodigital.