28 de maio de 2021 - Jornalismo
“Teremos novos hábitos. Lá na frente, essas crianças vão precisar resgatar muitas coisas. Aprendemos desde muito pequenos como nos relacionarmos e eles ficaram tão isolados que o desafio agora é de como esse aprendizado vai chegar para eles”. A avaliação é da coordenadora pedagógica Hercília Pedreira, do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Iacy Vaz Fagundes, localizado no Ogunjá (GRE Centro).
Neste contexto de readaptação, a unidade escolar criou estratégias para receber os alunos da Educação Infantil, que precisam de uma atenção mais cuidadosa. “Fazer com que crianças de 2 a 5 anos compreendam que elas não estão retornando para a escola que elas conheciam é muito difícil, porque a escola está completamente diferente”, afirma a coordenadora.
Para ela, é muito importante que as famílias também tenham esse entendimento. “Os responsáveis estão com a possibilidade de escolha em trazer ou não seus filhos. O nosso trabalho pedagógico, nessas semanas iniciais, será conscientizar as famílias e as crianças sobre diversos aspectos da nossa rotina, por exemplo, como utilizar o espaço da escola com novos protocolos exigidos”, completa.
A gestora Maria Amália Prates considera que o retorno das atividades presenciais é muito gratificante para toda a comunidade escolar. “Eu tenho certeza que esse momento vai melhorar, e que no dia-a-dia vamos conseguir aumentar o número de crianças presentes na escola. Os responsáveis que optarem por continuar de forma remota, vão continuar recebendo todo o material didático”, explica.
Joyce Silva Sousa, mãe do pequeno Samuel Sousa, 2 anos, diagnosticado com autismo, considera a educação como prioridade no desenvolvimento dele. “Eu confio na escola, da equipe de limpeza, merendeiras, à diretoria. Samuel amou, mesmo sendo uma escola nova para ele”, diz.
