O som do chorinho abriu o II Colóquio das Escolas Hospitalares e Domiciliares Criança Viva para um público de aproximadamente 250 professores, estudantes e membros da equipe multidisciplinar dos hospitais. O evento foi realizado no auditório da Faculdade Visconde de Cairu na última terça-feira (27), e teve como objetivo abordar temas emergentes e práticas pedagógicas das escolas hospitalares e atendimentos domiciliares e contou com a apresentação de um coral de crianças das escolas hospitalares, ciclo de palestras e exposições de mostras pedagógicas.
De acordo com a presidente do Criança Viva, Veruska Andrade, o encontro possibilitou a socialização da realidade de diversas unidades hospitalares e domiciliares Criança Viva permitindo trocas de experiências entre os educadores.
“Toda criança e adolescente hospitalizado tem direito a educação. O que estamos fazendo é somente assegurar que este direito seja validado e realizado com dedicação, compromisso e responsabilidade”, explicou Veruska.
O Criança Viva é um programa pedagógico realizado em parceria com a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) há 08 anos e já atendeu mais de 14 mil crianças. É aplicado em escolas hospitalares, domiciliares, casas de apoio e residências de alunos impossibilitados de locomoção. O coordenador de ensino e apoio pedagógico da Secult, Manoel Calazans, representou o secretário da Educação, Carlos Soares, e parabenizou a ação, fortalecendo a importância do programa na rede municipal.
“Fico feliz, pois nós da Secult estamos rodeados de pessoas competentes que sempre visam uma educação de qualidade e sem fronteiras. O Criança Viva tem finalidade clara que é o de promover a continuidade ou o início da formação educacional de tantas crianças em seus momentos mais difíceis e é um grande exemplo de eficiência ”, afirmou Calazans.
Para a docente do Hospital Geral Roberto Santos Cristiane de Jesus, a palavra viva já exprime tudo o que o programa representa na vida dela, pois possibilita que ela perceba que as crianças, mesmo doentes, são seres de infinitas possibilidades. “Trabalhamos o tempo todo com a nossa criatividade, interdisciplinaridade e principalmente afetividade assim percebemos que mesmo com todas as limitações nossos alunos conseguem responder com bastante êxito as atividades e isso nos deixa bastante felizes”, explica Cristiane.