Doença falciforme na escola é tema de curso EaD gratuito para educadores da Smed

31 de mar de 2017 - Jornalismo

Professores e coordenadores pedagógicos da rede municipal de educação poderão participar gratuitamente do curso à distância “Saber para cuidar: doença falciforme na escola – Ressignificando a doença falciforme”, do Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob-MG), da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Serão ofertadas 150 vagas para educadores vinculados à Secretaria Municipal de Educação (Smed) e que, preferencialmente, tenham alunos diagnosticados com a doença. As inscrições podem ser feitas pelo site da Smed, em link que será disponibilizado a partir desta segunda-feira (3), com encerramento em 20 de abril.

O objetivo do curso é fortalecer a capacidade técnica e política dos profissionais de educação em doença falciforme, na perspectiva das relações étnico raciais, e melhorar a qualidade da atenção integral aos alunos falcêmicos. Baseia-se na metodologia da problematização, que possibilita ao aluno entrar em contato com uma situação que retrata a realidade, sendo conduzido a refletir sobre ela e indagar sobre o que lhe pareça disfuncional. Com carga horária de 45 horas, o curso é dividido em quatro módulos: Módulo introdutório: A doença falciforme e seus contornos na história e na atualidade; Diversidade no contexto escolar; Peculiaridades da doença falciforme no contexto escolar; Articulação em redes de apoio.

Para mais informações, entre em contato com a Coordenadoria de Educação Inclusiva e Transversalidade da Smed, pelos telefones: (71) 32023065/3066 ou pelo email: cursoanemiafalciforme@educacaosalvador.net.

DOENÇA FALCIFORME _ A doença falciforme (DF) é a doença hereditária de maior prevalência no Brasil. No estado da Bahia, segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada 650 crianças nascidas possuem a doença. A DF, além de uma gama sintomatológica extensa (pode apresentar diversas repercussões clínicas como anemia, icterícia, infecções, crises álgicas, acidente vascular cerebral dentre outras), também está associada a um recorte socioeconômico e étnico racial, que contribui para discriminação e marginalização da população acometida. Não é infrequente este indivíduo ter uma história de educação interrompida por fatores que poderíamos solucionar com conhecimento e preparo por parte da comunidade escolar.