Educação de Jovens e Adultos (EJA) é tema de webinário sobre enraizamento do PDI na Rede Municipal de Ensino

21 de jun de 2021 - Publicidade

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) realizou mais um webinário sobre o Enraizamento do PDI na Rede Municipal de ensino e dessa vez, o tema abordado foi a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A palestra teve a edição da última quarta-feira (16), transferida para a noite, com o objetivo de contemplar os alunos e professores da EJA. O encontro virtual foi transmitido pelo canal do Youtube da Smed.

A vídeoconferência foi mediada por Jaqueline Araújo, coordenadora de Inclusão Educacional e Transversalidade da Smed e contou com as participações das professoras Priscila Amorim, da Escola Municipal Hospitalar e Domiciliar Irmã Dulce (EMHDID), de Manuela Andrade, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), da professora da sala comum, Adriana Pontes, docente da Escola Municipal Fernando Montanha Pondé e de Maria Eneuma Freitas, CIT/ GERCC/ da Smed.

A professora Priscila Amorim, relatou sua experiência junto aos alunos da EJA, internados nas unidades hospitalares. De acordo com a educadora, a equipe busca assegurar o acompanhamento da escolarização nas modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). O trabalho acontece em ambiente hospitalar e domiciliar como as Casas de Apoio, Casa Lar e Residências, sendo 17 Domicílios/residenciais, doze Hospitais, três Casas de apoio, quatro Clínicas e duas Casas lar.

De acordo com Priscila o processo de construção do projeto pedagógico para esses alunos em especial, se dá através das discussões dos aspectos relevantes, a partir de experiências anteriores. “Uma política educacional para esse enfrentamento pode sim, resultar de amplo processo de discussão e participação de todos com legitimidade social e base política de sustentação. A unidade na diversidade seria o caminho”, reafirma.

A coordenadora pedagógica da Escola Municipal Senador Antônio Carlos Magalhães, Manuela Andrade contou que desde 2016 a escola tem feito uma caminhada significativa, empenhada em atender da melhor maneira os alunos com deficiência da EJA. “Estamos organizando encontros formativos para aprender o uso dessa ferramenta, tivemos muitas inquietações e dúvidas, não foi fácil, mas o trabalho de busca coletiva tem nos ajudado a atender melhor”.

Professora da sala comum Adriana Pontes, confessou que depois de uma leitura mais profunda do documento conseguiu entender todo o processo. “A princípio achava que o PDI era utilizado apenas nas salas de AEE. O plano me fez conhecer mais de perto os meus alunos e escutá-los de forma mais sensível para que eles pudessem expressar seus anseios e expectativas. Temos que olhar de forma minuciosa as dificuldades e potencialidades apresentadas que são obstáculos do processo de aprendizagem desses alunos”.

“É importante ter uma interlocução entre os profissionais que atendem nossos alunos, dos professores das salas de aulas regulares e das salas do AEE, essa conversa tem que ser com a direção escolar, com a família, com o próprio aluno e os professores. Unindo forças poderemos criar o Plano e enraizar na Rede como documento de segmento na educação desses estudantes”, destacou a professora Maria Eneuma, integrante da Coordenação de Inclusão Educacional e Transversalidade da Smed (CIT/GERCC/SMED).

EJA 2
ENEUMA PDI
MANUELA PDI
Priscila PDI
ADRIANA PDI