09 de jun de 2022 - Jornalismo
Muito forró e xote no Iº Festival de Dança: Corpo que Fala, Corpo que Cria, Corpo que Dança, iniciativa das escolas da GRE São Caetano: EM Xavier Marques e EM Comunitária do Bom Juá que se uniram para fazer um resgate da cultura nordestina com muita criatividade. O projeto já estava sendo trabalhado com as turmas, mas a equipe gestora aguardava um momento oportuno para que a culminância acontecesse. Com a retomada das aulas presenciais, o tão esperado dia chegou e emocionou a todos que estavam na plateia do teatro da Escolab 360, na tarde de terça-feira (07).
A ideia do projeto é promover a manifestação artístico-cultural, incentivar a prática da dança como expressão artística, que contribui para o desenvolvimento das potencialidades socioemocionais, comunicativas e expressivas dos educandos. O espetáculo é dirigido pela professora de Artes/Dança Elaine Fiuza que ensaiou cerca de 360 estudantes do Ensino Fundamental I.
Trabalhar a autoestima das crianças é o principal propósito da professora e idealizadora do projeto. “Fazer com que essas crianças reconheçam que elas podem muita coisa. Espero que a partir daqui elas levem isso como uma semente e entendam que devem persistir para que todos os sonhos se realizem. Nesse projeto nossos alunos trabalham a concentração, respeito ao próprio corpo e ao corpo do outro. Sugiro que todas as escolas comprem a ideia, as professoras observarão bons resultados na vida das crianças”, explica Fiuza.
Segundo Herson Conceição, gestor da Comunitária do Bom Juá, a iniciativa oportuniza as crianças a terem experiências com relação à expressão da dança. “A arte proporciona desenvolvimento socioemocional de maneira mais proeminente, não na perspectiva da cognição, mas no aspecto afetivo, de aprendizagem da sua própria emoção, do controle do nervosismo, ansiedade e certamente vai interferir no desenvolvimento dos nossos alunos”, observa o gestor.
“Nós apoiamos os projetos que as escolas desenvolvem e principalmente aqueles que vão trazer excelentes benefícios para os alunos, esse por exemplo, eleva a autoestima das crianças. Seria ideal que pudéssemos levar essa proposta para outras unidades, mas isso também tem muito do que a escola deseja fazer. A ideia é, toda escola que tenha projeto, que traga ludicidade e a possibilidade de criar essa perspectiva para as crianças que isso seja apoiado tanto pela Gerência Regional quanto pela Smed como foi hoje”, afirma Frederico Weguelin, gerente regional do São Caetano.
Fotos: Enaldo Pinto
