No mês de prevenção ao suicídio, Escola Municipal Simões Filho realiza ação voltada à valorização da vida

14 de set de 2018 - Jornalismo

Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto, que sempre é tabu, foi tema do projeto Ciclo de Palestras na Educação de Jovens e Adultos (EJA), realizado na terça-feira (11), na Escola Municipal de Simões Filho, localizada na Rua Fernando Baggi, no bairro da Ribeira.

De acordo com a gestora do 3º turno da instituição, Elisângela Matos, a ação é realizada na unidade de ensino há dois anos. “A nossa coordenadora Milena Renata é psicóloga e trabalha no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) durante o dia e eu sou terapeuta de práticas integrativas e facilitadora de cursos de Barras de Access*. Por isso, resolvemos fazer esse mutirão com a participação da comunidade, já que temos registro de alunos que fazem acompanhamento em CAPS e precisamos alertar sobre os sintomas de depressão, síndrome do pânico e outros que podem levar ao suicídio”, ressalta.

A iniciativa, que contou com o apoio do Instituto de Cidadania, Trabalho e Responsabilidade Social (ICTS) e do Grupo Espírita Amor, Esperança e Caridade (GEAEC), teve início às 18h, com um mutirão de atendimentos gratuitos da terapia de Barras de Access – que se estendeu até as 21h, seguido de uma palestra com a própria Elisângela Matos e logo depois da psicóloga Milena Renata, que falou sobre práticas interativas no cuidado da saúde mental e prevenção ao suicídio. Ainda de acordo com a gestora, na ocasião foram realizados 58 atendimentos em cerca de 90 pessoas que participaram do projeto, que também tiveram atendimentos de cromoterapia, reiki, massoterapia e reflexologia.

Para quem não sabe, “Barra de Access” é uma ferramenta energética de expansão da consciência criada em 1990 pelo norte-americano Gary Douglas, fundador do access consciousness. Hoje, a técnica está presente em 173 países e tem sido utilizada por mais de 30 mil pessoas nos últimos 25 anos.

A terapia trabalha com 32 pontos mapeados ao redor da cabeça por onde correm estas energias. Cada um deles corresponde a um aspecto do comportamento humano e de como a pessoa se relaciona com eles, tais como: dinheiro, controle, poder, criatividade, corpo, sexualidade, tristeza, alegria, bondade, paz, calma, entre outros. Esses pontos armazenam o componente eletromagnético de todos os pensamentos, ideias, atitudes, decisões e crenças que as pessoas têm sobre qualquer coisa. E é isso o que bloqueia o fluxo livre da energia vital, que possibilita a auto-realização pessoal.

“O leve toque com os dedos nestes 32 pontos libera o fluxo destas energias e permite o acesso à consciência, num princípio de harmonização energética parecido, por exemplo, com um tratamento de acupuntura. Desta forma, com maior consciência do corpo e da nossa energia, conseguimos um maior equilíbrio, afastando sintomas negativos, que possam levar ao suicídio”, destaca Elisângela.

SETEMBRO AMARELO – O movimento Setembro Amarelo, mês mundial de prevenção do suicídio, começou em 2015 e visa sensibilizar e conscientizar a população sobre a questão. O ano de 2017 foi um marco nacional em relação ao suicídio, com a ocorrência de fatores que levaram a população a dar mais atenção ao tema e procurar informações. Em 2018, o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma das entidades mobilizadoras do Setembro Amarelo no Brasil, programou diversas atividades em todas as cidades nas quais possui um de seus mais de 90 postos de atendimento. Alguns exemplos são caminhadas, palestras, balões amarelos, pontos turísticos e edifícios públicos iluminados, distribuição de folhetos e atendimentos em locais públicos.

Para saber mais acesse o site: www.setembroamarelo.org.br.