Buscando resgatar a alegria de uma das maiores festas de rua do mundo, a direção da Escola Municipal Alexandre Leal Costa realizou na última quinta-feira (28), a oficina do Mini Projeto Carnaval, que dá início ao Projeto Macro FESTEJA 2022. Os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) 2, turmas TAP IV e TAP V, mostraram sua criatividade e habilidades manuais customizando máscaras de Carnaval, ouvindo histórias da festa e aprendendo as coreografias que fizeram sucesso nas ruas durante a folia.
Conforme Patrícia de Souza Montes vice-diretora do noturno, a atividade foi importante para que os alunos matassem a saudade da festa, que devido a pandemia, não pode ser, mais uma vez, realizada. “Foi um momento de ludicidade e interação com vivências e histórias contadas pelos alunos e professores, relembrando os carnavais anteriores. Nós procuramos contemplar a participação ativa de todos os alunos, para que dessa forma eles se sentissem parte do processo de aprendizagem”, disse.
Durante a oficina os estudantes tiveram muitas intervenções. A professora de história Soraya Cruz, contou sobre a história do carnaval, já a professora de inglês, Dayse Pirajá, trabalhou letras de músicas. A professora Patrícia Alves, de educação física, movimentou a oficina com as coreografias, o professor Marcos Cristiano e a coordenadora Flávia Santos, fizeram uma oficina de máscaras.
“Consideramos que o carnaval faz parte da nossa cultura popular coletiva e muitos dos nossos alunos trabalham no festejo há anos, não poderíamos deixar de trabalhar o tema mesmo não tendo o carnaval devido à pandemia. Assim, pudemos diminuir a saudade da festa resgatando as memórias afetivas dos nossos alunos”, disse Flávia Santos Lima, Coordenadora Pedagógica.
O aluno Edson Pereira de Oliveira, 46, é motorista de caminhão e está na EJA buscando recuperar o tempo perdido, para ele esse dia na oficina foi uma fábrica da alegria. “Foi muito divertido participar das oficinas, desenvolver atividades, achei muito legal mesmo fazer parte desse grupo tão alegre e determinado”.
As coreografias carnavalescas ficaram sob a responsabilidade da Professora de Educação Física, Patrícia. Ela levou em consideração o momento histórico em que aconteceram as danças, desde as marchinhas antigas, até a atualidade. “O que me motivou foi fazer com que eles tivessem conhecimento da evolução da festa em todos os aspectos e cada professor foi mostrando essa evolução. Os alunos interagiram muito e acharam engraçado algumas danças que surgiram, como a dança da galinha, o fricote e etc.. Outros nem se espantaram, pois faziam parte dessa época”.