Oficinas debatem Agenda 21

06 de maio de 2007 - dev

Lis Grassi

No segundo dia (04) do I Seminário Agenda 21 nas Escolas Municipais, alunos e professores participaram de oficinas educativas. A Oficina Agenda 21 foi apresentada pela consultora técnica do Ministério de Meio Ambiente, Daisy Cordeiro. Ela explicou aos professores o que é a Agenda 21, como deve ser implantada nas escolas e com qual objetivo, entre outras pautas.

Segundo a consultora, a Agenda 21 concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. No Brasil alguns objetivos são ressaltados, como a agricultura sustentável, cidades sustentáveis, infra-estrutura e integração regional, gestão de recursos naturais, redução das desigualdades sociais e ciência e tecnologia para desenvolvimento sustentável.

Dentre os docentes presentes, a professora de arte e educação da Escola Manuel Lisboa, Maria do Carmo Ribeiro, já conhecia quase tudo sobre a Agenda 21, que vem sendo implantada há dois anos na escola em que trabalha. O tema foi colocado na sala de aula em parceria com a comunidade de Itapuã, que tem sua própria agenda. Como afirmou a professora, os integrantes da comunidade vão à escola fazer palestras para os alunos, desenvolvem ações, geram propostas de melhoria para o bairro e dão total apóio a qualquer necessidade da instituição. A partir dessa parceria a unidade de ensino formou o primeiro coral Oficina de Flauta e ações na Praça do Genipapeiro.

Além das Oficinas com os professores, participantes do Coletivo Jovem fizeram Oficinas do Futuro com os estudantes. Nesse encontro eles formaram grupos e tiveram três etapas. Na primeira debatiam tópicos de como seria a escola dos sonhos de cada um e depois apresentavam para a turma. Na segunda fase discutiram o que seriam as pedras do caminho, quais os obstáculos que dificultavam chegar até a escola. Na última etapa foram feitas propostas de como colocar em prática ações para construir a escola dos sonhos.

O grupo do Coletivo Jovem fará acompanhamento freqüente nas escolas para trabalhar no andamento da Agenda 21. Segundo a integrante do coletivo Elísia dos Santos, a partir do momento em que o aluno discute sobre meio ambiente, as escolas e comunidades passam a se importar mais com o futuro do planeta.