Escola Municipal João Lino anima ruas do Pelourinho com Bailinho de Carnaval

19 de fev de 2020 - Publicidade

 

Mais de cem alunos, com idades entre dois e cinco anos, matriculados na Escola Municipal João Lino, situada no Pelourinho, participaram na manhã desta quarta-feira (19), de um animado baile de carnaval. A festa começou por volta das 9h com uma lavagem simbólica na frente da escola e seguiu em cortejo pelas ruas do bairro, com a participação do gerente regional de educação do Centro, José Mário Benevides, professores, equipe gestora da unidade de ensino, além da comunidade local, artistas da Boiada Multicor e músicos do Projeto Axé.

A ação é vinculada ao projeto anual desenvolvido pela escola, intitulado: “Eu, Criança do Pelô”, que busca empoderar crianças e comunidade sobre os bens sociais, históricos e culturais existentes no Pelourinho, ajudando na construção de suas identidades. É isso o que explica a gestora da escola, Rita de Cássia Natividade. “Esse bailinho existe há quatro anos e nosso objetivo é promover uma interação entre educação formal e a cultura local. Pensamos em uma proposta politico pedagógica em convergência com esse verdadeiro caldeirão cultural onde nossa escola está situada, repleto de música, arte, movimento e alegria”, enfatiza.

Ainda de acordo com Rita de Cássia Natividade, os alunos foram orientados a irem apenas com um elemento indispensável. “Informamos a todos que eles não precisariam comprar fantasia e deveriam vir vestidos apenas com muita alegria. O importante pra nós é que os corações estejam repletos de vontade de festejar, de dançar, se divertir, brincar e celebrar essa festa que é a marca de Salvador e do Pelourinho”.

Gisele Soares, 27, mãe da aluna Ayomi Zure, de três anos contrariou a recomendação e fez questão de comprar a fantasia da filha. “Esse é o primeiro ano de minha filha numa escola municipal e pra mim está sendo surpreendente, pois estou achando tudo maravilhoso. Sempre tivemos um pé atrás com as escolas públicas e quando vemos as unidades de ensino com esse tipo de iniciativa, abrindo a possibilidade para a criança vir como se sentir à vontade, a gente se motiva. Eu corri pra comprar a fantasia dela e sei que este é um momento bem especial pra todos nós”. A dançarina e deusa do Ébano do Ilê Aiyê de 2017, ressalta ainda que a filha estava ansiosa aguardando o bailinho. “Ela estuda à tarde, não gosta de acordar cedo, mas fez questão de levantar no horário, se arrumar e ficou me chamando pra gente vir logo participar do bailinho”.

A própria Ayomi Zure, de três anos, estava animadíssima, brincando com confetes e serpentinas. Ela fez questão de explicar a escolha pela fantasia. “Minha mãe fez questão de comprar essa fantasia por que sabe que eu amo e sei que sou a própria Mulher Maravilha. Estou gostando de tudo e vou dançar muito”, contou a pequena Ayomi.

O gerente regional de educação (GRE) do Centro, José Mário Benevides, explica o motivo de ter ido prestigiar o bailinho. “É um momento de integração das famílias, e das crianças se divertirem juntamente com a equipe docente da instituição. Muitas escolas realizam os bailinhos de carnaval e sempre que posso, faço questão de ir dar um abraço em todos e parabenizá-los pelo importante trabalho que realizam”.

Foto: André Carvalho/PMS/SMED

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