01 de out de 2010 - dev
Na última quarta-feira (29), no auditório da Fundação Cidade Mãe, cerca de 43 professores da rede concluíram o Curso de Formação Continuada para Professores no Atendimento Educacional Especializado (AEE), na modalidade semipresencial, o qual teve início em 23 de julho.
Para a professora Teresa Cristina Holanda, coordenadora do curso, essa foi a primeira experiência nessa modalidade, que exigiu muito esforço e dedicação, mas com êxito no resultado.
“Essa é a melhor forma de trabalhar a formação do professor, uma vez que os encontros presenciais aconteceram em espaço de quinze dias e que durante esse tempo os professores participavam de estudo de casos no fórum de discussão, respondiam atividades e faziam o plano do AEE no ambiente virtual Moodle”, esclareceu Teresa.
Durante o curso foi abordado o AEE na deficiência visual, física, intelectual e pessoa surda, bem como palestras sobre política da Educação Especial, AEE, sala de recursos multifuncionais, autismo e altas habilidades/superdotação.
Para tratar sobre cada temática, a SECULT/CENAP contou com a colaboração do grupo de Educação Inclusiva e professores com formação no AEE, lotados nas Instituições Especializadas, conveniadas à SECULT como o Instituto de Cegos, APADA, NACPC, AMA e a colaboração da coordenação do Núcleo de Altas Habilidade/Superdotação – NAAHS da Escola Parque.
O curso propiciou noções básicas do Atendimento Educacional Especializado – AEE, tendo como principal objetivo uma preparação inicial desses professores lotados nas 49 escolas contempladas com Salas de Recursos Funcionais e suprir essas escolas com profissionais para esse atendimento.
Para o coordenador de Ensino e Apoio Pedagógico da Secult, Manoel Calazans, esta iniciativa da Secult é de suma importância para a garantia e efetivação da Política de Educação Especial do MEC/SEESP.
“Com a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais precisamos de professores preparados para esse novo desafio e, por conta disso, daremos continuidade ao curso que hoje concluímos, com outras formações, através de curso mais específicos, oficinas e palestras”, afirma Calazans.