18 de ago de 2014 - dev
Com o objetivo de envolver as escolas municipais no resgate da história e valorização dos heróis nacionais, o Grupo de Trabalho da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas do país, realiza nesta terça-feira (19) o seminário “Revolta de Búzios” e a mostra criativa “Salvador Arte e Cultura Negra”. O evento, realizado em parceria com o Núcleo de Políticas Educacionais para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal da Educação (SMED), será das 8h30 às 17H, no teatro da UNEB, no Cabula.
Durante o encontro também serão apresentadas ações exitosas com foco nas relações étnico-raciais e nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, desenvolvidas em parceria pela Smed e pastas da Reparação (Semur), Fundação Gregório de Mattos (FGM) e os conselhos municipais da Educação e das Comunidades Negras, a exemplo da mostra criativa e o documento Proposta de Construção das Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação Escolar Quilombola.
Pela manhã, a programação do evento inclui apresentação da peça “Depois do Navio Negreiro” e na sequência a palestra “Revolta de Búzios”, ministrada por João Jorge Rodrigues, do Grupo Cultural do Olodum. À tarde, cinco alunos e uma professora da rede municipal de ensino vencedores do prêmio Curta Histórias, do Ministério da Educação, serão homenageados e o livro “Awon Omodê: as linguagens africano-brasileiras no currículo da educação infantil”, da autora Rosângela Accioly Lins Correia, será lançado.