Smed discute desempenho de alunos da EJA com Gerências Regionais de Educação

08 de out de 2018 - Jornalismo

A Secretaria Municipal da Educação (Smed), através da Diretoria Pedagógica (Dipe), realizou na quarta-feira (3) uma reunião de alinhamento, na sede do orgão, com as equipes de coordenadores pedagógicos das Gerências Regionais de Educação (GREs), que atuam na EJA, sobre o desempenho dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a partir da aplicação de um instrumento avaliativo, com foco na alfabetização, durante os meses de agosto e setembro. De acordo com Olgalice Suzarte, coordenadora de acompanhamento pedagógico da Dipe/Smed, o encontro é realizado mensalmente, com o objetivo de identificação de demandas e discussões para superação das dificuldades.

“Avaliamos a EJA I (ensino fundamental – anos iniciais) e o que notamos é que mais de 50% dos alunos estão num nível já satisfatório de alfabetização. No entanto, o que queremos é debater as dificuldades apresentadas pelos demais educandos para que possamos elaborar um plano de intervenção para as turmas que estão com mais dificuldades no processo de aprendizagem, de acordo com o perfil dos educandos de cada regional”, explica.

O encontro contou com a participação de todas as GREs da Rede Municipal e na abertura foi feita a exibição de um vídeo com alguns momentos da Eja, registrados no mês de setembro, em comemoração ao Dia Municipal da EJA.

Jacirema Piedade, coordenadora Regional da GRE Subúrbio I, ressalta a importância da periodicidade das reuniões realizadas com a Dipe. “Considero fundamental esse alinhamento dos trabalhos da EJA, segmento que merece total atenção. Através dos encontros que conseguimos traçar nossas ações de monitoramento nas unidades de ensino, já que ainda temos dois meses antes do final do ano, para que possamos correr atrás e melhorar ainda mais os índices de alfabetização dos nossos estudantes da EJA”.

Já o coordenador da GRE Cajazeiras, Marcelo Borges, enfatiza que os encontros servem para confirmar que somente o aporte teórico não é suficiente para se alcançar os resultados esperados no segmento. “Por mais que tenhamos uma bibliografia vasta, como demandas estatísticas e teóricas, somente através destes encontros, que nos permitem dividir experiências e expor vivências é que conseguimos problematizar nossos caminhos, trazendo-os para o coletivo, dividindo problemas e alternativas para avançar nas demandas da EJA em Salvador”, finalizou.