11 de jun de 2021 - Jornalismo
A Secretaria Municipal da Educação (Smed) segue a programação de webinários sobre o Enraizamento do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). O documento tem como objetivo nortear a vida escolar do aluno para orientar as ações pedagógicas do professor. O encontro virtual foi transmitido quarta-feira (9) no canal da Smed pelo Youtube.
Participaram do encontro a coordenadora de Inclusão da Smed, Jaqueline Araújo, a pedagoga da Uneb Maria Eneuma de Freitas que atua na Coordenadoria de Inclusão Educacional e Transversalidade da Smed, a professora de Língua Portuguesa, Cynthia Matos e a coordenadora da Escola Municipal Comunitária da Histarte, Elisete França.
“A Educação inclusiva vem assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais para todos. A Educação Especial é modalidade educativa, transversal em todos os níveis de ensino. Seu público-alvo: alunos e alunas com deficiências, com transtornos globais do desenvolvimento e aqueles com altas habilidades/superdotação”. Destacou a pedagoga Maria Eneuma de Freitas fazendo referência ao trabalho desenvolvido por profissionais da Rede Municipal de Ensino.
A coordenadora de Inclusão da Smed Jaqueline Araújo considera que os encontros para dialogar sobre o tema é de fundamental importância porque servem como ponto de apoio para toda a comunidade escolar. “A ideia é trazer todas as possibilidades que nós temos. Como é que um professor de um campo de conhecimento diferente pode fazer um plano único para o aluno? O PDI é um documento colaborativo que integra a vida escolar dos alunos. O trabalho que o professor tem em um determinado ano serve de base para os outros professores que chegarem”, explica.
Durante a apresentação, a professora de Língua Portuguesa, Cynthia Matos compartilhou a sua experiência com os alunos com necessidade especial e falou da importância da construção do PDI. “A escola que trabalho está em fase de implantação do PDI. No início do ano de 2020 tivemos alguns encontros coletivos com professores e coordenadores e iniciamos o processo de conhecimento e acompanhamento de alguns estudantes com necessidades especiais. Enquanto educadores precisamos conhecer as necessidades dos nossos alunos para fazer um trabalho de forma significativa, contribuindo assim, para a inclusão dos estudantes no processo de construção do conhecimento”, disse.
“Apresentar um pouco de como estamos realizando esse processo para outros colegas é uma forma de contribuir para adaptação curricular própria para aqueles estudantes que necessitam de um olhar diferenciado para garantia do seu direito de aprender. Não tenho dúvida de que esse trabalho voltado para a inclusão é um desafio diário para cada profissional que atua na escola. Aqui cito, em especial aos professores, Paulo Freire: “Mudar é difícil, mas é possível”. Sei que a equipe docente se encontra em constante processo de mudança em prol da garantia do direito à educação desses estudantes, mas precisam de um grande apoio para isso”, ressaltou a coordenadora da Escola Municipal Comunitária da Histarte, Elisete França.
